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Ao se comparar o pensamento de Stirner com o de Marx, torna-se claro que a incompatibilidade entre eles nÆo se dá quanto aos problemas a serem enfrentados, mas sim quanto à apreensÆo e resolu‡Æo destes problemas. Stirner e Marx visam, ambos, à resolu‡Æo do mundo humano, de modo a emancipar as individualidades de todos os entraves que impedem seu pleno desenvolvimento e manifesta‡Æo. Porém, se o fim os aproxima, três questäes fundamentais os opäem cabalmente. A primeira se refere à própria determina‡Æo da individualidade; a segunda, diz respeito à determina‡Æo do mundo humano; a terceira, quais os meios e o alcance da emancipa‡Æo das individualidades. Assim, o que buscamos mostrar é que a crítica de Marx a Stirner ultrapassa os limites de uma querela intelectual, tratando-se, em verdade, de uma confronta‡Æo entre determina‡äes distintas acerca do real e do ser dos homens.

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Doutora em Educa‡Æo e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais, docente com mais de 20 anos de experiência, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Marxologia: Filosofia e Estudos Confluentes do CNPq. Publica artigos em áreas como Filosofia, Educa‡Æo, Ciência Política. É membro do corpo editorial da Revista Verinotio.

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