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Conforme a autora assinala na Introdu‡Æo, seu ponto de partida é a afirma‡Æo de Sigmund Freud de que a libido, a energia da pulsÆo, é tóxica. Nesta dire‡Æo, ela focaliza dois temas que se cruzam com a inten‡Æo de discorrer sobre A histeria tóxica: libido e fármaco, a saber, a essência tóxica da libido inerente ao ser falante e as consequências na interpreta‡Æo do sintoma. O objetivo é assinalar que o valor interpretativo nÆo deve recair na substância psicoativa, mas na natureza tóxica do sintoma do sujeito. A autora avan‡a em outros temas. Discorre sobre o objeto a causa de desejo inventado por Jacques Lacan, um resto irredutível à simboliza‡Æo; e compartilha da opiniÆo de Jacques-Alain Miller de que o objeto mais-de-gozar define a característica do mundo contemporâneo. Sem confundir desejo e gozo, ela se vale da afirma‡Æo de Lacan em Radiofonia , que o objeto a na contemporaneidade ascende ao zênite social, para pensar a ordem simbólica no século XXI.

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Claudia Domingues é Graduada em Psicologia e Direito. Pós-graduada em Direito e Mestre em Psicanálise pela UERJ - com forma‡Æo psicanalítica pelo ICP. Dentre suas atividades, se destaca a sua atua‡Æo na área de Ensino, Atualiza‡Æo e Qualifica‡Æo de pessoas na Escola de Administra‡Æo Judiciária do Tribunal de Justi‡a do Estado do Rio de Janeiro-ESAJ

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