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O SUS propäe cuidado ampliado e integral a todas as pessoas indistintamente. Neste momento está sobrecarregado e lento, enfrentando problemas de qualidade assistencial e de desconforto por parte da gestÆo, de quem trabalha na rede de cuidados e do usuário do sistema de saúde. Para superar esses problemas precisará investir na Estratégia de Saúde da Família, nas práticas de humaniza‡Æo da assistência e na qualifica‡Æo dos profissionais de cuidado à saúde. Terá ainda que ampliar sua capacidade instalada, qualificar as estratégias de regula‡Æo, melhorar a comunica‡Æo entre a gestÆo e os profissionais da assistência, estruturar uma rede assistencial orientada por linhas de cuidado e pactuar o processo de constru‡Æo do Sistema de Saúde com seus usuários e sua equipe de profissionais. O que aqui se apresenta é uma discussÆo aprofundada sobre este momento transicional do SUS, à luz das percep‡äes de gestores, trabalhadores e usuários, decodificadas por meio de um estudo de caso que teve como objeto a história de vida focal de uma pessoa que transitou pela rede de cuidados em dois momentos distintos: na era pré-SUS e no SUS dos dias atuais, motivada pelo mesmo tipo de agravo à saúde.

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Gradua‡Æo em Odontologia e especializa‡Æo em Endodontia pela UNAERP; Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade e Mestrado Profissional em GestÆo da Clínica pela UFSCar.Bernardino G. A. Souto:médico generalista e intensivista, mestre e doutor em Medicina Tropical e professor no Curso de Medicina na UFSCar.

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