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O presente trabalho apresenta uma reflexÆo interdisciplinar à luz da filosofia, da história, da antropologia e das ciências da saúde. Assim, estabeleceu-se entre ciência, saúde, cultura e conhecimentos tradicionais das popula‡äes tradicionais um diálogo que nos permitiu ressaltar a importância da pesquisa qualitativa como método de investiga‡Æo profícuo para que se permita perceber, aflorar e fortalecer a circula‡Æo de saberes entre os diversos conhecimentos, principalmente entre a ciência e o conhecimento tradicional, destacando-se quando possível e necessário a rela‡Æo com a saúde dos povos tradicionais e suas percep‡äes de vida e natureza. Após as reflexäes teórico-metodológicas sobre a ciência moderna, a interdisciplinaridade e a pesquisa qualitativa, faz-se um olhar para a ciência e a saúde como elementos culturais e nesta analise foi proposto um novo conceito - a circularidade cognocente, como forma epistemológica de entender a permeabilidade de hipóteses, métodos e técnicas entre os diversos conhecimentos.

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Mestre em Saúde, Sociedade e Ambiente, com foco na linha de pesquisa educa‡Æo cultura e saúde pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Especialista em história do Brasil Contemporâneo pelo UNI-BH e licenciando em história pelo Unicentro Newton Paiva. É também docente efetivo do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.

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