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A autora inicia o livro falando de sua vivência enquanto pessoa com deficiência visual. Sua experiência, marcada por inúmeros conflitos na vida escolar, de maneira surpreendente foi muito rica de trocas com o mundo letrado, determinando seu sucesso educacional e profissional, potencializados nos últimos anos pelos leitores de tela e tecnologias assistivas. Assim, a autora partiu para a pesquisa de campo, visando compreender e analisar os saberes de professores sobre os recursos de acesso ao conhecimento para crian‡as com deficiência visual, matriculadas na rede municipal de ensino de Uberlândia, MG. Durante a pesquisa, constatou-se que o ensino do sistema Braille configura-se de fato como um saber/recurso já bem instituído. NÆo obstante, observou-se a necessidade de convergí-lo com os saberes que as novas TICs demandam. Essas demandas, por sua vez, sinalizam novas culturas de intera‡Æo, comunica‡Æo e especialmente de letramento. O livro desperta o leitor para a necessidade do questionamento de nossas condutas denominadas "inclusivas" e destaca a urgência da implementa‡Æo de novos recursos, já disponíveis, para as pessoas com deficiência visual desde o início da educa‡Æo escolar.

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