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Apesar de contribuir com a programa‡Æo, a execu‡Æo e a avalia‡Æo de resultados, a etapa de análise de necessidades de treinamento tem sido constantemente negligenciada pela literatura científica e pela prática profissional de treinamento, cujos volumosos investimentos, portanto, tendem a ser desperdi‡ados. Os modelos que orientam este importante campo foram propostos há aproximadamente 50 anos, de forma que nÆo sÆo capazes, atualmente, de orientar teórica e metodologicamente estudiosos e praticantes da área. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou investigar a rela‡Æo entre motiva‡Æo para o trabalho e complexidade de necessidades de treinamento, com vistas a permitir a composi‡Æo futura de modelos teóricos de análise de necessidades integrados, nÆo apenas por componentes relacionados às tarefas, como prescrito na literatura, mas, também, por variáveis relativas aos níveis individual, grupal e organizacional de análise.

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