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A conversÆo de floresta primária para outros usos alternativos do solo vem ocorrendo aceleradamente na regiÆo amazônica. Esse processo tem ocorrido em grande parte por conta do desenvolvimento da atividade pecuarista, agricultura em larga escala e de subsistência, explora‡Æo madeireira comercial e minera‡Æo. Nesse contexto, a fim de promover a conserva‡Æo dos recursos naturais, o Governo brasileiro adotou o sistema de unidades de conserva‡Æo, terras indígenas e quilombolas. Além disso, foram criados instrumentos como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) a fim de mapear e monitorar as propriedades rurais quanto ao atendimento do disposto no Código Florestal brasileiro. Utilizando-se de dados do CAR e produtos temáticos de uso e cobertura da terra oriundos de projetos institucionais federais foram avaliadas duas bacias amazônicas, considerando os princípios de ecologia da paisagem e com o uso de métricas de paisagem. Os resultados apontam duas áreas com características diferenciadas, sendo uma de maior capacidade de conserva‡Æo de recursos e outra mais fragmentada, além de propriedades rurais de diferentes características e importâncias na conserva‡Æo de recursos dentro de cada bacia.

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Engenheiro Ambiental, formado pela Universidade do Estado do Pará, Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará, título obtido através da pesquisa e defesa do conteúdo desta obra. Atua como servidor público efetivo no cargo de Analista Ambiental na Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará, desde 2009.

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