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A Educa‡Æo Física Adaptada é um campo de estudos recente no Brasil, área dinâmica que cria interfaces com outras áreas. Uma delas situa-se na área da saúde mental, nos atendimentos de crian‡as e adolescentes que apresentam autismo, psicose e neurose grave. O objetivo desse estudo é investigar a representa‡Æo da Educa‡Æo Física no imaginário dos profissionais de saúde que trabalham nos Centros de Aten‡Æo Psicossocial Infanto-juvenil, Estado do Rio de Janeiro. Os resultados mostraram que os sentidos construídos pelos profissionais em rela‡Æo à Educa‡Æo Física estÆo associados à área da educa‡Æo. Para um grupo a representa‡Æo deste profissional remete à promo‡Æo de atividades recreativas, atividade física e apoio. Para outro, as produ‡äes de sentidos estÆo vinculadas ao silenciamento e à dúvida em rela‡Æo à presen‡a do profissional nos servi‡os. A Educa‡Æo Física na área da saúde mental situa-se no lugar social da contingência, que se opäe ao necessário. Emerge a cren‡a de que Educa‡Æo Física é para quem tem saúde e nÆo para trabalhar na saúde, nÆo considerando, dessa forma, a Educa‡Æo Física Adaptada uma prática terapêutica.

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Doutorado, mestrado e gradua‡Æo em Educa‡Æo Física, especialista em Educa‡Æo Psicomotora e Administra‡Æo Escolar. Professora da UFRJ, da Secretaria de Educa‡Æo do Município de Petrópolis, experiência em EaD e consultora na área de esportes e lazer. Trabalho com pesquisas na área da atividade física para pessoas com deficiência e inclusÆo escolar.

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