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Seguran‡a, eficácia, inova‡Æo e modernidade sÆo alguns dos valores agregados ao medicamento no universo contemporâneo. Essa associa‡Æo é decorrência de uma complexa gama de fatores. No entanto, pode-se dizer que um dos meios que valida tais atributos e impäe novas estratégias de significa‡Æo é a publicidade. Afinal, é por meio dela que a indústria farmacêutica divulga seus produtos. Dessa maneira, fica praticamente impossível delimitar fronteiras entre a propaganda e o consumo de medicamentos. NÆo é difícil notar, assim, que a propaganda de medicamentos pode representar risco à saúde, caso nÆo se comprometa com a divulga‡Æo de informa‡Æo isenta, correta e segura. O problema é que, sem uma política efetiva no controle da promo‡Æo comercial de produtos farmacêuticos, as estratégias persuasivas encontram meios de driblar o que a legisla‡Æo preconiza e as diferentes interpreta‡äes levam a controvérsias e dilemas, que passam a configurar o campo.

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Possui mestrado em Informa‡Æo e Comunica‡Æo em Saúde pela Fiocruz (2012). Jornalista (graduada em 2008), com MBA em Marketing (2009) pela UFJF. Doutoranda em Ciências Sociais pela UFJF. Atua na pesquisa interdisciplinar, articulando a Comunica‡Æo aos campos da Saúde, Educa‡Æo e Ciência Política.

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