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Nesse trabalho, xs autorxs se lan‡am o desafio de compreender aspectos sobre doen‡a e cura na Bahia, numa perspectiva histórica, a partir da análise das práticas curativas institucionais e daquelas realizadas por curandeiros e benzedeiras. Dessa forma, sÆo investigadas reformas médicas e a institui‡Æo das cadeiras de Ginecologia e Obstetrícia na Faculdade de Medicina da Bahia; a importância da imprensa como propagadora dos ideais de higiene e cura para doen‡as no sertÆo; os processos de (re)organiza‡Æo sanitária e o combate à sífilis, em Salvador; a inser‡Æo de rezadeiras do recôncavo baiano no universo da benze‡Æo, as doen‡as mais frequentes naquele espa‡o social e as estratégias de combate às enfermidades; e a presen‡a de elementos afro-brasileiros nas práticas de curandeirismo/benze‡Æo. Assim, busca-se contribuir para a escrita de uma história sociocultural da saúde na Bahia, com textos produzidos nos cursos de Pós-Gradua‡Æo Stricto-Sensu do estado e que, de alguma maneira, perpassam pelo universo da cura.

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Doutorando pelo Programa de Pós-gradua‡Æo em História Social da Universidade Federal da Bahia. Mestre pelo mesmo Programa e Licenciado em História pela Universidade do Estado da Bahia, Campus IV, Jacobina. Atualmente se dedica ao estudo da saúde pública no estado, com ênfase no tratamento da sífilis entre 1920 e 1945.

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