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O estudo da arte poética abre as portas da mente e do cora‡Æo. Diante disso, o poeta dilui as fronteiras do desconhecido, do macabro, do misterioso, do fantasmagórico, do monstruoso e do horripilante, construindo poemas em que a diferen‡a é apresentada nÆo como um castigo, mas como uma dádiva. A poética de Ferraz pulsa por meio da metaforiza‡Æo do imagético, do sonoro, do gestual, do visual, do olfativo e do tátil em busca da constru‡Æo dinâmica de versos concisos, mesmo quando submetidos à sintaxe de um poema mais longo. Por ser a voz da transgressÆo, do choque e do contrachoque, da harmonia e da tensÆo, da uniÆo e da desuniÆo, da ausência e da presen‡a, da proximidade e da distância, do contraste e da semelhan‡a, da associa‡Æo e do pensamento analógico, a poesia abarca a diversidade. O poeta nÆo separa a parte material da imaterial, o sentir do pensar, o real da fantasia, mas condensa todos os sentidos por meio do amalgamamento da experiência do concreto e do abstrato.

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Nasceu em Divino de Virgolândia / MG. Possui mestrado em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de SÆo Paulo, gradua‡Æo em Pedagogia, especializa‡Æo em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, gradua‡Æo em Português e Inglês, coordenador e organizador de nove Antologias Poéticas Poetas Inocentes.

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