---

Este livro é o resultado da disserta‡Æo de mestrado do autor sobre os processos sociais que fazem parte da forma‡Æo e identidade profissional no campo da medicina no contexto das reformula‡äes no âmbito dos cursos de gradua‡Æo. Desenvolvendo uma pesquisa qualitativa e exploratória, percebeu-se que os estudantes de medicina trazem representa‡äes sobre a profissÆo desde antes do ingresso na universidade, muitas delas responsáveis pela escolha pela carreira, como o status social e a possibilidade de aquisi‡Æo de capital econômico. Inicialmente no curso, os neófitos mantêm uma posi‡Æo idealista de fazer o bem e ajudar, que vai se modificando no sentido da aquisi‡Æo de forte competência técnica voltada para o diagnóstico e tratamento das doen‡as. Para se modificar o foco da forma‡Æo da doen‡a para o cuidado, os currículos das escolas médicas vêm se transformando, em meio a processos de resistências devido ao poder profissional. Construir novas identidades nesse âmbito de mudan‡a curricular é extremamente difícil, pois a forma‡Æo está cristalizada na manuten‡Æo do poder profissional e no fechamento da profissÆo em rela‡Æo às pessoas e as demais profissäes.

---

Tem forma‡Æo em Medicina de Família e Comunidade e em Saúde Pública. É mestre em Sociologia e Professor Assistente do Departamento da Promo‡Æo da Saúde da Universidade Federal da Paraíba onde coordena o Módulo de Aten‡Æo à Saúde da Família e a Residência em Medicina de Família e Comunidade.

---