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Nas últimas décadas, as evolu‡äes tecnocientíficas transformaram as Unidades de Terapia Intensiva em centros sofisticados de alta tecnologia médica; porém de altíssimo custo operacional e número restrito de leitos. Os avan‡os de técnicas de suporte à vida permitem aos médicos salvar ou prolongar a vida e também adiar a morte, em circunstâncias que nÆo eram possíveis no passado recente. No mundo atual, a morte foi medicalizada e hospitalizada. Ao mesmo tempo em que mais vidas sÆo salvas, ocorre também que um número maior de pacientes que morrem nas UTIs depois de receberem prolongadas terapias de sustenta‡Æo e manuten‡Æo da vida. Nos cuidados de fim da vida existem conflitos éticos relativos à aloca‡Æo de recursos, à prática de distanásia (morte com dor e sofrimento) e à falta de respeito à dignidade humana. Os Cuidados Paliativos sÆo um movimento filosófico onde o objetivo nÆo é somente a cura e sim o cuidado total do paciente e seus familiares. O objetivo desse estudo foi analisar os conflitos éticos nos cuidados de fim da vida e como está ocorrendo a integra‡Æo dos Cuidados Paliativos nas UTIs de Adultos, através de uma reflexÆo fundamentada nos princípios da Bioética Médica.

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Médico graduado pela UFRJResidência Clínica Médica HUCFF UFRJResidência em Cardiologia: ICL MS RJEspecialista em Medicina Intensiva: AMIBEspecialista em Cardiologia: SBCMestre em Bioética,Ética Aplicada e Saúde Coletiva pelo PPGBIOS(UFF,UFRJ,UERJ e ENSP)

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