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Estudo dos relatórios da Chefia de Polícia disponíveis no Arquivo Público Mineiro no que se refere à repressÆo dos grupos ciganos entre 1890 e 1908, sob a perspectiva da implanta‡Æo da lógica higienista nos primeiros anos da república brasileira, contexto esse em que as elites republicanas buscavam a moderniza‡Æo econômica e urbana, sem dedicar-se à inser‡Æo das camadas menos favorecidas. A produ‡Æo da obra partiu das bases ideológicas europeias que fomentaram o pensamento higienista, dedicando-se em seguida à compreensÆo de como essa doutrina chegou ao Brasil através das elites sociais urbanas oitocentistas, que a articularam em nome de uma excludente moderniza‡Æo urbana que serviu à repressÆo das minorias tidas entÆo como indesejadas à no‡Æo de progresso em curso.

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Doutoranda em História pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, bacharela e licenciada em História pela mesma institui‡Æo. Dedicou-se nessa obra a estabelecer um diálogo entre História, Ciências Sociais e Direito.

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