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Adentrar o pensamento de Martin Heidegger é percorrer um caminho que nÆo oferece nenhum tipo de objetiva‡Æo. O pensamento acerca do conceito de linguagem na obra do autor é, talvez, um dos mais fundamentais eixos para a compreensÆo de sua filosofia como um todo. Tanto conceitualmente quanto como ferramenta indispensável ao concentrismo das ideias heideggerianas, a linguagem transmite o complexo e necessário inacabamento de suas articula‡äes. A partir da obra "A caminho da Linguagem", originalmente publicada em 1959, sÆo tecidas reflexäes que dizem respeito ao conceito de linguagem e seus desdobramentos que acenam ao desvelamento do Ser em sua verdade e atravessamento histórico-temporal. É inevitável que estas reflexäes promovam mais perguntas do que, propriamente, respostas assertivas às muitas perguntas sobre Heidegger. No entanto, o movimento natural da fenomenologia, corrente filosófica que embasa toda a sua obra, é o de jamais estagnar uma única possibilidade como válida. Perguntar sobre a linguagem é trazer à linguagem a própria linguagem como possibilidade.

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Psicólogo graduado pela PUC-SP e mestre em filosofia pela mesma institui‡Æo, é professor na UNIP - Universidade Paulista e atua em consultório particular no atendimento de adolescentes, adultos e casais. Foi psicoterapeuta do IPqHC por 5 anos onde adquiriu experiência em psicoterapia de grupo, e busca caminhos entre a filosofia e a psicologia.

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