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Fraude é um fenômeno sistêmico que provoca rupturas no tecido social e vultosos prejuízos às organiza‡äes governamentais e privadas e, em última instância, ao cidadÆo. Para lidar com as dificuldades teóricas e de mensura‡Æo, propäe-se estudar o fenômeno da fraude na dimensÆo da percep‡Æo moral do indivíduo, com intuito de estimular o desenvolvimento de programas de compliance visando mitigar o risco e controlar a fraude nas organiza‡äes, por meio de instrumentos formais e de a‡äes relativas à cultura. O conhecimento de fatores que influenciam a decisÆo do indivíduo no cometimento de fraude em organiza‡äes privadas e a avalia‡Æo dos resultados da implanta‡Æo de programas de compliance na percep‡Æo moral dos indivíduos destas organiza‡äes aqui sÆo discutidos. Os dados obtidos com a pesquisa, em uma amostra com mais de 7.500 profissionais de 74 empresas privadas situadas no Brasil, indicam que, na raiz da fraude, está a fragilidade dos princípios éticos; entretanto, o contexto e a oportunidade se combinam na produ‡Æo de atos corruptos ou em conformidade, em que ferramentas de compliance nÆo estancam a problemática da fraude, mas sua inexistência fortalece esse fenômeno.

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Formado em Direito, MBA em GestÆo de Pessoas, Mestre e Doutorando em Administra‡Æo pela PUC-SP. Executivo da área de Compliance e Preven‡Æo a Fraudes Organizacionais em Consultoria Internacional de GestÆo de Riscos. Docente de Pós-Gradua‡Æo e Gradua‡Æo na FECAP, FEI, Trevisan Escola de Negócios e SENAC. Premiado pela CGU e Instituto Ethos.

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