---

Na contemporaneidade, vem crescendo e ganhando centralidade os debates teóricos acerca da questÆo socioambiental. Surge, assim, a necessidade de refletir sobre o modelo de transforma‡äes sociais e técnicas e suas implica‡äes sobre os modos de uso e de apropria‡Æo dos recursos naturais. A rela‡Æo homem-natureza vem sendo construída a partir de uma racionalidade capitalista com base em uma visÆo economicista, na qual nÆo há uma preocupa‡Æo efetiva com a questÆo de sua finitude. A complexa trama das rela‡äes sociais no mundo contemporâneo alcan‡a os mais recônditos territórios, no caso particular das comunidades ribeirinhas da Amazônia, embora vivendo em territórios fora dos eixos da urbaniza‡Æo, ainda assim, sÆo fortemente afetadas pelo fluxo corrente de transforma‡äes da ordem social e cultural (im) postos pela globaliza‡Æo mundial. A contemporaneidade, em seu fluxo dinâmico, apresenta-nos uma pauta extensa de incertezas, que trazem consigo a necessidade de serem interpretados para enfrentá-los de maneira diligente. Esse trabalho tem o objetivo de contribuir com a constru‡Æo de aportes teóricos que permitam interpretar propor alternativas coerentes com a realidade amazônica.

---

Possui Gradua‡Æo em Servi‡o Social (UFAM), Mestrado em Servi‡o Social e Sustentabilidade na Amazônia (PPGSS-UFAM), doutoranda em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA-UFAM), pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos Socioambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Sociais na Amazônia - Grupo Inter-A‡Æo.

---