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Esta pesquisa pretende refletir sobre a análise de Hannah Arendt a respeito das implica‡äes da convivência entre a mentira e a política, utilizando com fundamento o ensaio A Mentira na Política , do livro Crises da República da autora. Arendt propäe quatro aspectos da mentira: a forma‡Æo da imagem do homem público, o sigilo de Estado em contraste com o embuste, o engano e o autoengano, e esses temas serÆo examinados à luz das afirma‡äes da autora, corroboradas por comentadores que se debru‡aram sobre o mesmo tema. Procura também ampliar a compreensÆo do que Arendt defendeu como verdade racional em contraste com a verdade factual, tentando estabelecer uma rela‡Æo dessa classifica‡Æo de verdade com a opiniÆo. Pretende, ainda, investigar a questÆo do sigilo de Estado e a viabilidade de sua utiliza‡Æo nas rela‡äes políticas, bem como se há a possibilidade de a mentira resultar em engano e no autoengano.

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Especialista em Políticas Públicas e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás - UFG. É Diretora de Estudos e Pesquisas do Instituto Teotônio Vilela - Goiás. Atua como Gerente de Projetos e Interioriza‡Æo das A‡äes na Secretaria de Políticas para Mulheres e Promo‡Æo da Igualdade Racial do Estado de Goiás.

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