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Este livro tem como objetivo investigar como o trabalho de empregada doméstica impacta a subjetividade dessas trabalhadoras. Nesse contexto, foram levantados dados relativos ao surgimento da categoria doméstica, ao seu perfil sócio demográfico e às leis que regulamentam a profissÆo, discriminando-a, em rela‡Æo às demais classes trabalhadoras. Dentre as referências teóricas que balizaram a pesquisa, além das contribui‡äes da teoria sócio-histórica de Vygotsky e das chamadas clínicas do trabalho , recorremos principalmente aos clássicos estudos de Le Guillant, especialmente em sua caracteriza‡Æo da condi‡Æo da empregada doméstica , o que nos permitiu compreender melhor as dimensäes do sofrimento, o significado e as consequências deste trabalho na constru‡Æo da subjetividade da empregada doméstica. Como resultado constatou-se que a condi‡Æo da empregada doméstica , ainda nos dias de hoje, remete a um trabalho estigmatizado, pois além das diferencia‡äes legais, ela é objeto de discrimina‡äes diversas e o ressentimento, também, é forte nessa categoria, pois está marcada principalmente pela enorme desigualdade nas trocas materiais e simbólicas entre a empregada e o(a) patrÆo(patroa).

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Mestre em Psicologia, pós-graduada em GestÆo de Pessoas, graduada com licenciatura em Psicologia e especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pelo CRP/04. Experiência mais de 20 anos na área da psicologia organizacional e do trabalho. Atualmente docente na Faculdade Pitágoras, na Educar Psicologia e consultora em gestÆo de pessoas.

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