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As desigualdades estruturam as rela‡äes sociais e determinam as condi‡äes de vida das pessoas. Em rela‡Æo às desigualdades raciais na saúde, o racismo institucional é um fator determinante no acesso aos servi‡os de saúde, principalmente para as mulheres negras que sofrem com o impacto das intersec‡äes das desigualdades de gênero e ra‡a, situa‡Æo que tem maior agravamento, quando comparada ao que ocorre com as mulheres brancas. Desta forma esta pesquisa teve como objetivo analisar as desigualdades raciais no acesso de mulheres aos servi‡os preventivos de saúde na Bahia, utilizando os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicilio - Suplemento Saúde do IBGE. Ao observar o acesso aos servi‡os preventivos de saúde e a ra‡a/cor, para o acesso considerado bom, as mulheres brancas representam 15,4%. O estudo evidenciou que as desigualdades raciais gerada pelo racismo surgem como barreiras no acesso aos servi‡os preventivos de saúde para as mulheres negras. E que as desigualdades raciais sÆo determinantes sociais de saúde, que impactam nas condi‡äes de vida, no processo de saúde-doen‡a e no acesso aos servi‡os preventivos de saúde.

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Natural de Salvador/Ba. Enfermeira. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Blogueira. Coordenadora do Programa de Saúde do Odara - Instituto da Mulher Negra. Ativista pela saúde da popula‡Æo negra e pelos direitos sexuais e reprodutivos. Atualmente é Doutoranda em Saúde Pública do Instituto de Saúde Coletiva (UFBA).

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