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Este estudo trafega à luz do pressuposto de que um filme é o resultado de intensa reflexÆo do cineasta e de sua equipe capaz de unir as múltiplas competências do roteirista, diretor de fotografia, diretor de arte, cenógrafo, figurinista, músico, diretor, para extrair delas o máximo de seu potencial semiótico, com a finalidade de compor uma unidade sígnica complexa. Portanto, o objetivo desta pesquisa é abrir uma linha de reflexÆo e análise, visando compreender a confec‡Æo semiótico-sistêmica própria ao desenvolvimento da semiose cinematográfica, quer dizer, sua a‡Æo como signo híbrido em seu processo de comunica‡Æo. O que se almeja é compreender como se estrutura e se engendra a poética do cinema: (a) as características sígnicas que constituem a linguagem híbrida do cinema, formada pela integra‡Æo e complementa‡Æo dos princípios semióticos das linguagens sonora, visual e verbal; (b) sua ontologia sistêmica marcada pela autoria colaborativa; (c) e, consequentemente, seu complexo processo de semiose e comunica‡Æo.

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Formado em Rádio e TV pela UCDB-MS, especialista em Comunica‡Æo Audiovisual pela PUC-PR, mestre e doutor em Comunica‡Æo e Semiótica pela PUC-SP com ênfase em estudos sobre Poética do Cinema. Já atuou como roteirista, diretor, montador e produtor de documentários para TV, curta-metragens, programas de TV e vídeos corporativos.

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