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A implementa‡Æo desestruturada e nÆo planejada de solu‡äes tecnológicas é fonte de desperdício de recursos. Isto acentua-se quando está envolvida a administra‡Æo pública, pois questäes estruturais abrem espa‡o para solu‡äes pontuais e transitórias, proprietárias ou fadadas à obsolescência, o que resulta em problemas de interoperabilidade. As consequências extrapolam o sentido financeiro por comprometer o retorno social esperado. Na tentativa de contornar essa questÆo, vários países vêm desenvolvendo e adotando as arquiteturas de interoperabilidade. No entanto, para o aspecto técnico, nÆo existe um meio para avaliar a efetiva utiliza‡Æo dessas arquiteturas. Este trabalho defini um modelo de maturidade para interoperabilidade técnica com o objetivo de medir o uso de padräes de interoperabilidade e auxiliar engenheiros e profissionais a direcionar seus esfor‡os no emprego de tecnologias consagradas pelas boas práticas de mercado. Tem-se, como base para a constru‡Æo do modelo, a arquitetura e-PING. Adicionalmente, este trabalho propäe o desenvolvimento e utiliza‡Æo de um sistema baseado em regras que emprega lógica nebulosa para auxiliar no processo de avalia‡Æo de aderência ao modelo.

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Bacharel em Ciência da Computa‡Æo pela Unisal. Mestre em Engenharia Elétrica pela PUC-Campinas e doutorando em Engenharia de Computa‡Æo pela Poli/USP. Atua como analista de sistemas sênior e coordenador de desenvolvimento de software na Informática de Municípios Associados S/A e é docente efetivo do Instituto Federal de SÆo Paulo, Campus Campinas.

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