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Neste trabalho o leitor encontrará uma análise sobre a temática dos Grupos Econômicos, numa perspectiva que agrupa elementos históricos e conceituais da sociologia das organiza‡äes e da empresa, economia política e Desenvolvimento. Parte-se da premissa que em economias de capitalismo tardio como o Brasil, as combina‡äes de estratégias empresariais e políticas de incentivo produtivo possibilitaram o surgimento e sobrevivência de Grupos Econômicos. No Brasil estes tipos de empresas modernas e competitivas do segmento têxtil e varejista como a Guararapes Confec‡äes S.A preservaram historicamente elementos mercantis e úteis para acumula‡Æo de capital, como o controle e a propriedade na gestÆo familiar. Esses tra‡os que estÆo na origem das corpora‡äes sÆo discutidos neste trabalho, e se traduziram como recursos adicionais fundamentais para compreender o processo de expansÆo regional, nacional e moderniza‡Æo desta empresa. Isto coloca a Guararapes Confec‡äes S.A como uma grande empresa moderna e familiar, mas como um lócus de poder e acumula‡Æo de capital capaz de transcender a mera lógica corporativa produtiva, comercial ou financeira.

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¶ngelo MagalhÆes Silva é professor adjunto da Universidade Federal Rural do Semi-árido(UFERSA). Graduado, mestre e doutor em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-gradua‡Æo em Ciências Sociais da UFRN. Estuda temas com ênfase em Capitalismo, Sociologia do Desenvolvimento, Políticas Publicas e Organiza‡äes. Membro do Grupo de Estudos em Desenvolvimento e Violência (GEDEV).

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