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Trata-se de um estudo psicanalítico sobre toxicomania e marcas corporais cujo objetivo foi compreender a rela‡Æo que os sujeitos toxicômanos estabelecem com os seus corpos, considerando o gozo pela ingestÆo de drogas e o gozo em marcar a pele. Na contemporaneidade o uso do corpo se tornou uma prática comum pelo realce dado a sensorialidade e entre os sujeitos toxicômanos é comum a presen‡a de tatuagens no corpo, algumas delas ocupando grandes extensäes. Apresentamos, primeiramente os estudos sobre a constitui‡Æo do sujeito e a sua posi‡Æo em rela‡Æo à toxicomania; em seguida a rela‡Æo entre corpo, libido, identidade e toxicomania e, por fim, apresentamos os resultados da pesquisa de campo desenvolvida no Instituto RAID. Analisamos as histórias sobre as marca‡äes corporais de três sujeitos toxicômanos e verificamos que manipular o corpo, estimulando nele sensa‡äes internas pelo uso das drogas e sensa‡äes externas pela marca‡Æo é uma forma de constituir uma identidade, se apropriar do corpo e torná-lo pulsante.

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Joana Caldas Pinheiro Malta Pereira, graduada em psicologia pela Universidade Católica de Pernambuco, Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco.

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