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Através do estudo das tecnologias de compartilhamento de arquivos em redes de parceria, este texto pretende investigar o conflito que se estabelece entre usuários anônimos e a indústria da intermedia‡Æo em torno da autonomia e do controle sobre as formas de gestÆo do estoque de bens simbólicos. A concep‡Æo de comum é analisada em articula‡Æo com as atuais condi‡äes biopolíticas de produ‡Æo de subjetividades e com as consequências que a emergência do capitalismo cognitivo e do trabalho imaterial trazem para novas formas de organiza‡Æo social. A fim de se aprofundar o entendimento sobre o agu‡amento dos limites entre autonomia e controle, busca-se detalhar a especificidades dos conflito entre transparência e opacidade, privacidade e anonimato, presentes nos códigos que habitam as redes distribuídas de comunica‡Æo. Em seguida, explora-se os caminhos de desenvolvimento trilhados pelas tecnologias de redes P2P diante das tentativas de repressÆo e dos dilemas de gestÆo de bens comuns. As conclusäes do estudo de caso apontam para a dificuldade das comunidades de compartilhamento de arquivos que administram bens simbólicos de maior raridade.

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É mestre e doutorando em Comunica‡Æo e Cultura na Escola de Comunica‡Æo da UFRJ. Graduado em jornalismo pela mesma entidade, foi coordenador da A‡Æo Cultura Digital do Ministério da Cultura entre 2003 e 2006, Coordenador da ONG Descentro de 2005 a 2007 e Coordenador do PontÆo de Cultura Digital da UFRJ e de 2008 a 2011.

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