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Realiza-se uma análise ética das características e dos padräes da sociedade hipermoderna que refor‡am e incentivam manifesta‡äes hedonistas e individualistas transformando o ser humano em mercadoria e gerando sensa‡äes e atitudes de vazio e de decep‡Æo. Aponta-se para as contradi‡äes da hipermodernidade. Avalia-se as consequências reais de nosso comportamento como consumidores, em fun‡Æo da sustentabilidade ambiental, e reflete-se, a partir do pensamento de Hans Jonas, sobre a responsabilidade de cada cidadÆo na constru‡Æo de valores que assegurem o bem-estar humano e o respeito a todas as formas de vida em suas mais variadas manifesta‡äes. Esta a‡Æo de pensar crítica e eticamente perpassa as reflexäes do terceiro capítulo, ao defender uma educa‡Æo para o consumo consciente, indicativo transformador desta sociedade hipermoderna e elemento-chave na conscientiza‡Æo da popula‡Æo em rela‡Æo à sua responsabilidade social. O consumo passa a ser visto como a‡Æo política, de lutas sociais e reivindica‡Æo de novos direitos já existentes. Somente com atitudes e procedimentos éticos será possível construir uma sociedade mais justa, questionando os valores impostos pela sociedade de consumo.

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Mestre em Filosofia com ênfase em Ética - na linha de temas interdisciplinares de ética com o tema "Ética e Consumo". Autor: Desarmar o mundo para alimentar os Povos (1986), Pela vida e pela paz - justi‡a e nÆo-violência ativa (1986); Professores, comunicadores da paz (1989); Forma‡Æo da cidadania, uma proposta educacional (1994).

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