---

A família em toda a sua história já passou por inúmeras altera‡äes estruturais. Deste modo, é possível constatar que novos paradigmas surgiram em rela‡Æo a esta ordem de pertencimento. Já se passou por uma fase estritamente valorativa da figura do homem em detrimento da figura da mulher, esta flagrantemente concatenada, em períodos anteriores, ao labor doméstico e a cria‡Æo da prole. Nesta medida, aponta-se que essa fase já fora rompida no Brasil, consagrando, assim, de forma categórica, o princípio denominado igualdade entre os cônjuges, apesar das inequívocas distin‡äes naturais entre o homem e a mulher. Fenômeno esse, que sedimenta uma simetria de direitos e deveres entre os referidos personagens. Evidentemente, "modernamente", houve um abalo estrutural familiar, se houver a compara‡Æo com outros períodos. Desse modo, nÆo se vislumbra no futuro o fim da família e sim a continuidade. Todavia, a expectativa otimista é que esta exista com perfeita solidez.

---

Hugo Rios Bretas é mestre em Direito Privado, pós-graduado e graduado em Direito pela PUC/MG. Coordenador da Pós-gradua‡Æo em D.Constitucional, do CAD, membro do colegiado e professor da FUNCESI. Professor das pós-gradua‡äes da DOCTUM e UNIPAC. Professor dos cursos preparatórios da ESNOR. Professor conteudista da Newton Paiva (2013). Parecerista da RBEC.

---