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Pense num gole de café. Dizer que tem gosto de café nÆo transmite nada. Ninguém conhece a bebida porque escutou seu nome. Para conhecê-la, é mister fundir o nome com sua degusta‡Æo. A contemporaneidade privilegia nomes, abstra‡äes, e isso provoca um vácuo que nos angustia. É claro que a existência é mais que goles de café, é dizer, é mais que o fisiologicamente experiencial, por isso devotamo-nos ao símbolo, o qual se estende em fantasia até alcan‡ar qualidades supra humanas, qualidades cósmicas, universais. Os domínios dos fantasmas originais freudianos, as ideias platônicas ou os arquétipos junguianos. Os leitos do rio Mnemósine, do qual bebem os mitos. A modernidade impôs ao pensamento uma primazia de aten‡Æo em processos produtivos direcionados ao acúmulo de rendimentos em valores abstratos; mas contra a angústia de saber só em abstrato, está a angústia de enfrentar o desconhecido. A primeira encarcera em refúgio esquizoide; a segunda esquarteja, dilacera o eu heroico sob promessa de renova‡Æo. O Movimento Investigativo Transdisciplinar do Homem, O MITHO, escolheu a segunda.

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Constituído por estudantes e profissionais de diversas áreas, o Movimento Investigativo Transdisciplinar do Homem - MITHO propäe-se ao embate pluri-perspectivo sob o manto orgânico do pensamento mítico. Uma visÆo menos esfacelada do ser humano.

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