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Dentre as influências exercidas sobre o pensamento de Freud, sÆo bem conhecidas aquelas apontadas pela literatura especializada, tais como: a sua ascendência judaica, a educa‡Æo do lar e a dos mestres do Gymnasyum de Viena, além da efervescência social, cultural e política dessa cidade, reconhecidamente acentuadas na época de Freud; também a literatura de Shakespeare, Cervantes, Dostoiévski, Schiller, Goethe, dentre outros tantos; a filosofia, em especial a alemÆ e a grega, além da Grécia Antiga com sua tragédia e mitologia. E, é justamente dos mitos que Freud vai extrair analogia para a constru‡Æo de uma de suas mais relevantes formula‡äes: o conceito de narcisismo. A partir deste contexto, este estudo pretenderá apontar para as seguintes dire‡äes: quais foram as principais transforma‡äes ocorridas na concep‡Æo de narcisismo no decorrer das elabora‡äes freudianas? E quais algumas das implica‡äes destas reviravoltas para o modelo psicanalítico? Existem divergências entre os psicanalistas sobre estes pormenores? Ocorreram desenvolvimentos de peso relacionados ao tema em questÆo após o encerramento das publica‡äes freudianas? O que nos dirÆo sobre isso historiadores e teóricos?

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Erlon Campos é mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de SÆo Paulo, possui especializa‡Æo em Teoria Psicanalítica pela Pontifícia Universidade de SÆo Paulo, além de gradua‡Æo em Psicologia e bacharelado em Teologia. Professor universitário e psicólogo clínico.

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