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A prevalência e incidência da tuberculose na popula‡Æo prisional é muito maior que na popula‡Æo geral. Conhecer a prevalência de infectados, doentes e características físicas, sociais e criminais dos presos foi o objeto deste estudo. Realizou-se uma busca ativa de casos de tuberculose nos 1.052 detentos de nove Distritos Policiais da Zona Oeste da Cidade de SÆo Paulo, Brasil, entre 2000-2001. Após a aplica‡Æo de um inquérito e da prova tuberculínica, foram realizados os exames de baciloscopia, cultura, identifica‡Æo e teste de sensibilidade às drogas antituberculose. Do total de presos, 932 fizeram a prova tuberculínica e 64,5% estavam infectados. O coeficiente de prevalência de tuberculose (por 100.000 detentos) foi de 2.065, cerca de 70 vezes mais que o da popula‡Æo do Brasil e 79 vezes mais que o da popula‡Æo da cidade de SÆo Paulo. Das 21 cepas de Mycobacterium tuberculosis identificadas, 85,7% eram sensíveis, 9,5% eram resistentes à isoniazida e rifampicina e 4,8% à isoniazida, rifampicina e pirazinamida. O fato de haver três detentos com cepas multirresistentes às drogas antituberculose é uma amea‡a à saúde pública.

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Possui gradua‡Æo em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"/UNESP (1982), Especializa‡Æo (1989), Mestrado (1998) e Doutorado (2004) em Saúde Pública, pela Faculdade de Saúde Pública/USP. Atualmente é Farmacêutica da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de SÆo Paulo.

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