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A interven‡Æo do Estado nas questäes linguísticas tem sido constante no desenrolar do percurso histórico do ensino de línguas no Brasil. A a‡Æo do governo pombalino de imposi‡Æo da língua portuguesa como língua oficial do Brasil no século XVIII, coibindo quaisquer outras manifesta‡äes linguísticas, ilustra o controle sobre as línguas pelo Estado por meio da legisla‡Æo. No que tange ao ensino de línguas estrangeiras, nÆo encontramos registros de legisla‡Æo para esse fim no Brasil no século XVIII. No século XIX, o Estado promulgou inúmeras leis, estabelecendo políticas linguísticas para o ensino das línguas clássicas (grego e latim), da língua portuguesa e de línguas estrangeiras na instru‡Æo pública secundária. Na base das a‡äes políticas do século XIX estÆo os discursos que permitiram a elabora‡Æo de tais leis. Dentro dessa perspectiva, investigamos os discursos que suscitaram a formula‡Æo das políticas para o ensino de línguas estrangeiras no Brasil, no século XIX, com ênfase na língua inglesa. Este livro é dirigido a todos os que têm interesse pelas políticas linguísticas, dentro da trajetória do ensino de línguas estrangeiras no cenário brasileiro.

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É doutora em Letras pela Universidade de SÆo Paulo USP. Possui mestrado em Linguística Aplicada e Gradua‡Æo em Letras-Inglês pela Universidade de Brasília UnB. Atualmente é Técnico em Assuntos Educacionais do Ministério da Educa‡Æo MEC e professora de língua inglesa em institui‡Æo de ensino superior.

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