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O presente trabalho objetiva proceder a uma análise voltada para a prostitui‡Æo feminina e seu movimento associativo a partir do cotidiano das prostitutas e da Associa‡Æo que as representa na Paraíba. Este estudo mostra que o grupo de mulheres prostitutas que está envolvido na APROS desenvolve um sentimento muito positivo em rela‡Æo à categoria. Elas encontraram defesa para o preconceito ao ostentar, sem vergonha, a sua atividade de prostituta. A associa‡Æo trabalha contra a discrimina‡Æo, mostrando, também, como as prostitutas nÆo sÆo vítimas, mas protagonistas de suas histórias e que podem, unidas, reivindicar melhores condi‡äes de vida. A pesquisa enfatiza que a existência da APROS é importante para a articula‡Æo das prostitutas contra o preconceito em uma perspectiva política, para assegurar que elas sÆo dignas e merecem respeito e que nÆo precisam ter vergonha do que fazem.

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Advogada. Mestra em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal da Paraíba na área de concentra‡Æo em Direitos Humanos, Graduada em Direito pela mesma Universidade. Professora de Direito Penal. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Direito do Centro de Ciências Jurídicas - UFPB

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