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O uso da magia para suprir as necessidades do morto, e melhorar a sua existência na vida após a morte, levou à cria‡Æo de um numeroso grupo de imagens no equipamento funerário. Dentre estas estÆo as estatuetas funerárias que sÆo conhecidas por três nomes alternativos shabti, chauabti e ushabti. O significado das estatuetas era complexo, e mudou com o passar do tempo. Desde a substitui‡Æo da fun‡Æo dos antigos modelos, estas estatuetas possuem um caráter de servas do morto ou, mais ainda, agem como um substituto pessoal para o seu mestre. A fonte básica para este trabalho sÆo os 244 servidores funerários da Cole‡Æo egípcia do Museu Nacional do Rio de janeiro. Num pano de fundo mágico-religioso e tipológico, este material foi analisado levando-se em conta o seu uso no contexto funerário, que vai do Médio Império até o Período Ptolomaico. Buscamos entender, por meio das estatuetas funerárias, as cren‡as egípcias relacionadas com o Além.

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Graduada em História pela Universidade de SÆo Paulo, mestre em arqueologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Museu Nacional, doutoranda na Ecole Pratique de Hautes Etudes - Paris. Ex-conselheira Cientifica do Museu do Louvre e integrante de duas missäes arqueológicas no Egito: MissÆo Francesa de Tanis e MissÆo italiana de Harwa.

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