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Observa-se nas últimas três décadas uma mudan‡a de prioridade do calendário escolar. Apresento reflexäes sobre as disputas pela memória, sobre as temporalidades escolares e sobre a institui‡Æo, na experiência escolar, de práticas e marcos cívico-simbólicos representativos da luta social, com evidente influência da movimenta‡Æo social advinda da agenda de lutas afirmativas na educa‡Æo escolar. Assiste-se à subvaloriza‡Æo da rememora‡Æo do passado escravista e da aboli‡Æo da escravatura proporcionada pela Lei µurea (encarnados no dia 13 de maio) diante da luta pela supera‡Æo do racismo e afirma‡Æo da história, cultura e luta dos negros no Brasil (simbolizados pelo dia 20 de novembro).

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Wellington do Carmo FariaProfessor de História, graduado pela UFMG, lecionando atualmente na Rede Pública de Ensino da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Especialista em Políticas Públicas pela UFMG e GestÆo de Projetos Culturais pela PUC-MG. Mestre em Educa‡Æo pela Faculdade de Educa‡Æo.

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