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O comércio exterior de produtos manufaturados de Brasil e China no limiar do Século XXI (período 2000 a 2010), quando classificado por intensidade tecnológica, revela que a China incorpora mais e mais conteúdo tecnológico às suas exporta‡äes, e importa bens com menor intensidade tecnológica, no Brasil os fenômenos sÆo inversos, quanto à tecnologia, exportamos menos e importamos mais. A China confirma assim as previsäes de ascensÆo comercial, industrial e tecnológica no cenário internacional. Sob a ótica da economia brasileira, esta conjuga‡Æo de evidências deve ser assimilada na formula‡Æo de políticas de desenvolvimento, industriais ou comerciais, ao lado de temas igualmente relevantes, como desindustrializa‡Æo e reprimariza‡Æo, de modo a prevenir uma possível tendência de regressÆo de nossas capacidades de pesquisa, desenvolvimento e inova‡Æo industriais.

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Paulo Cesar BeltrÆo Koenow é ex-militar, formado pela Academia da For‡a Aérea, bacharel em direito pela Universidade Federal de Goiás, especialista em direito tributário pelo Instituto Goiano de Direito Tributário/Universidade Católica de Brasília-DF e mestre em economia empresarial pela Universidade Cândido Mendes.

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