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Este livro foi produzido sobre e com os camponeses oriundos da Reforma Agrária. Deste modo, o leitor encontrará em suas páginas elementos fundantes tanto da subalternidade como da utopia camponesa. Com o pressuposto teórico-metodológico da compreensÆo do desenvolvimento desigual do capitalismo, expresso na secular permanência da concentra‡Æo fundiária vis a vis com a conflitualidade que lhe é inerente, a autora apresenta uma investiga‡Æo de fôlego nos campos mato-grossense e sul-mato-grossense. Deste modo, analisa tanto a especula‡Æo da terra e, posteriormente, a expansÆo das atividades monocultoras como a luta pela terra e para nela permanecer. Partindo da problemática da emancipa‡Æo social, e do estado de luta permanente pela recria‡Æo camponesa via Reforma Agrária, o resultado refor‡a o cuidado epistemológico que se deve ter nos estudos sobre a reprodu‡Æo social do campesinato em situa‡äes de bloqueio, posto que esquemas simplistas que apontam para o esgotamento da recria‡Æo camponesa geralmente nÆo dÆo conta de apreender as estratégias de flexibiliza‡Æo e de resistência cotidiana. (Rosemeire A. de Almeida Três Lagoas/VerÆo de 2014)

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Licenciada em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/CPTL. Possui Mestrado em Geografia pela mesma Universidade. Membro do Grupo de Estudos Terra-Território/GETT. Atuando nos seguintes temas: dinâmicas territoriais do agronegócio da celulose, reforma agrária, resistência camponesa e soberania alimentar.

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