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A escolha de áreas para a recupera‡Æo deve considerar a paisagem como um todo sistêmico, constituído por diferentes elementos que se organizam em estruturas e que sÆo responsáveis por todos os fluxos e trocas de energia. Antes de respondermos onde devemos recuperar, devemos entender o funcionamento do geossistema como um todo, no passado e no presente, para entÆo entendermos os processos e elementos que podem dificultar ou facilitar o processo de recupera‡Æo florestal. Compreendemos que seja fundamental focarmos, com aten‡Æo especial, o desenvolvimento de metodologias que permitam a análise da composi‡Æo e das inter-rela‡äes (espaciais e temporais) existentes entre os componentes da paisagem relevantes ao processo de escolha de áreas favoráveis à recupera‡Æo florestal. Na presente metodologia, a determina‡Æo da favorabilidade à recupera‡Æo florestal considerou o desenvolvimento do mapa de evolu‡Æo do uso e cobertura da terra, envolveu a determina‡Æo e delimita‡Æo de diferentes unidades de análise da paisagem e ainda a representa‡Æo de 16 indicadores, que posteriormente foram utilizados na formula‡Æo do modelo de favorabilidade.

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Vinicius Seabra é bacharel e lic. em geografia (UFRJ), pós-graduado em Ciências Ambientais (NADC-UFRJ), mestre em Geologia (UFRJ) e doutor em Geografia (UFRJ e Universidade de Havana). Atualmente é professor do Departamento de Geografia e do mestrado em Geografia da Faculdade de Forma‡Æo de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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