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Apesar dos esfor‡os de entidades públicas e privadas na melhoria da qualidade do leite produzido no Brasil, inúmeros estudos mostram uma dificuldade dos agricultores em mudar seus hábitos de manejo do rebanho após treinamentos e capacita‡äes. Os motivos que levam à baixa aceita‡Æo ou a nÆo aplica‡Æo das mudan‡as propostas para melhoria de suas práticas de manejo sÆo ainda pouco compreendidos. O objetivo deste trabalho foi utilizar uma metodologia participativa para avaliar as mudan‡as de percep‡Æo e de atitude dos agricultores com rela‡Æo às práticas de manejo sanitário da ordenha, através da constru‡Æo e uso de indicadores simplificados, que permitissem aos agricultores um processo de a‡Æo-avalia‡Æo constante. A proposta metodológica participativa utilizada neste trabalho, dentro de uma perspectiva emancipadora, mostrou-se uma importante ferramenta de avalia‡Æo de sistemas produtivos, coerente com as novas atribui‡äes extensionistas previstas na Política Nacional de Assistência Técnica e ExtensÆo Rural - PNATER.

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Médico Veterinário; Especialista em GestÆo Ambiental; Mestre em Agroecossistemas; Professor na FAI Faculdades; Professor no Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC, Professor no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, Diretor de Inspe‡Æo Consórcio de Seguran‡a Alimentar de Santa Catarina - CONSAD; Atuou no INCRA.

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