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Este trabalho, na perspectiva da sociolinguística variacionista, investigou a concordância verbal de terceira pessoa do plural na fala pelotense. Para tanto, foram considerados aspectos linguísticos e sociais como condicionantes desse fenômeno em varia‡Æo. O corpus deste trabalho foi composto de 24 entrevistas de informantes pelotenses, do Banco de Dados VarX, estratificadas por gênero, faixa etária e classe social. Os dados foram quantificados e analisados pelo programa interface Warbwin (Varbrul através do Windows) de Amaral (2001) à luz da Teoria da Varia‡Æo Laboviana. Os resultados obtidos indicam que há maior taxa de aplica‡Æo de concordância verbal do que de ausência desta; que o uso de concordância verbal padrÆo e nÆo-padrÆo pode ser visto como uma marca característica de uma classe social, sendo motivado com valores opostos em ambas as classes (baixa e média-alta). Ao correlacionar fatores linguísticos e sociais, evidenciou-se que a variável classe social mostrou-se a mais significativa.

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Giane Rodrigues dos Santos é doutora em Letras- Linguística Aplicada pela UCPel (2014) e mestre em Letras-Estudos Linguísticos pela UPF (2007). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em língua espanhola, atuando nos seguintes temas: sociolinguística, ensino/aprendizagem de Língua Estrangeira (LE) e fonética/fonologia aplicadas à LE.

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