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A Orienta‡Æo Profissional (OP), atualmente, nÆo é devidamente valorizada, nem pelas escolas de Ensino Médio que a desconhecem, nem pelo próprio profissional de Psicologia que muitas vezes, também desconhece o assunto, pois entre tantas e tantos que se ensina ou tenta-se ensinar num curso de Psicologia, a OP, certamente, nÆo faz parte daquele rol de assuntos prioritários. A OP ainda nÆo é devidamente valorizada, pois existe muita gente que acha que a SUA disciplina é a mais importante do curso. Num curso de Psicologia, por exemplo, existem departamentos inteiros, cuja coexistência de egos é mais difícil do que incumbir um elefante para tarefa de limpeza em uma loja de cristais. Talvez, de fato, a OP nÆo seja tÆo importante quanto estudar teorias antigas, mas, como disse uma vez meu ídolo maior, John Lennon, a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro . O livro nÆo pretende ser referência pra ninguém. Pretende sim, questionar um pouco as práticas que tenho vivido com meus estagiários e alunos e refletir, sobretudo, em como essa prática tem ajudado (se tem) a construir um mundo menos desigual.

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Gradua‡Æo em Psicologia pela Universidade do Sagrado Cora‡Æo - Bauru, interior de SÆo Paulo. Mestrado em Educa‡Æo (Psicologia da Educa‡Æo) pela Pontifícia Universidade Católica de SÆo Paulo. Doutorado em Psicologia (Unesp-Assis). Atualmente é professor no curso de Psicologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis.

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