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As quedas em idosos representam um sério problema de saúde pública devido à alta incidência, altos índices de morbimortalidade e elevados custos assistenciais. Dados nacionais e internacionais revelam que 30 a 60% dos idosos comunitários caem anualmente e que 10% das quedas resultam em lesäes graves, das quais 5% correspondem a fraturas. As quedas também podem gerar sérias consequências psicossociais, como medo de cair, restri‡Æo de atividades e isolamento social. Neste contexto, é essencial identificar precocemente indivíduos em risco de cair. Os parâmetros espa‡o-temporais da marcha parecem ser ferramentas úteis para predi‡Æo de quedas. Contudo, ainda nÆo há consenso na literatura se esses parâmetros podem predizer quedas recorrentes. Entre os fatores que podem contribuir para a falta de consenso estÆo os métodos estatísticos que nÆo levam em considera‡Æo a alta correla‡Æo entre as variáveis da marcha. Neste caso, as técnicas multivariadas sÆo mais apropriadas. Portanto, o objetivo desse estudo foi determinar, por meio da análise de componentes principais e análise discriminante, se parâmetros espa‡o-temporais da marcha poderiam predizer quedas recorrentes em idosas comunitárias.

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Bruno de Souza Moreira. Fisioterapeuta. Mestre em Ciências da Reabilita‡Æo pela Universidade Federal de Minas Gerais.Renata Noce Kirkwood. Fisioterapeuta. Doutora em Anatomia e Biologia Celular pela Queen´s University, Canadá.Rosana Ferreira Sampaio. Fisioterapeuta. Doutora em Saúde Pública pela Universidad Autonoma de Barcelona.

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