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Políticas e práticas educacionais focadas na inclusÆo das pessoas com deficiência têm contribuído para combater a segrega‡Æo de um grupo que historicamente veio sendo atendido em espa‡os restritos da sociedade. No entanto, precisamos estar atentos ao que produzimos quando nomeamos, no interior de uma institui‡Æo escolar, os "alunos da inclusÆo", ao risco de contribuirmos para a manuten‡Æo de práticas excludentes à medida que colocamos esse sujeito no lugar do "diferente", do outro, em contraposi‡Æo ao nós que seríamos os pertencentes ao grupo da normalidade. Neste trabalho, a inclusÆo é entendida como processo permanente de combate às exclusäes, sejam elas mais ou menos evidentes, e nÆo como um estado final ao qual se pretenda chegar. Considerando que a exclusÆo é processo sócio-histórico, e portanto, objetivo, gerador de desigualdades, mas também subjetivo, a autora procura tratar o conceito de inclusÆo sob esses dois aspectos e voltar seu olhar para o campo empírico tendo por base autores que o compreendem em seu nível meso, o das institui‡äes escolares.

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Luísa Guedes é Mestre em Educa‡Æo pela Faculdade de Educa‡Æo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) e especialista em Alfabetiza‡Æo, Leitura e Escrita pela mesma institui‡Æo. É professora do Colégio Pedro II e atualmente se dedica a estudos sobre Linguagem e Forma‡Æo de Professores.

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