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A 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA ou ecstasy) é um derivado da anfetamina, largamente utilizada para fins recreacionais devido à sensa‡Æo de euforia, energia e desejo de socializa‡Æo proporcionados. Apesar de a MDMA ter a reputa‡Æo de ser segura, um número crescente de relatos clínicos e estudos experimentais indica que a mesma pode produzir toxicidade no SNC, rim, fígado e cora‡Æo. A MDMA é um composto quiral que está contido nos comprimidos ilícitos como racemato (uma mistura de 50% de seus enantiômeros) e apresenta biotransforma‡Æo enantioseletiva. Em humanos, o enantiômero (S)-(+) é biotransformado mais rapidamente que o R-(-) e, como a biotransforma‡Æo de MDMA é capaz de produzir metabólitos reativos, é possível que os enantiômeros isolados possam induzir respostas distintas em uma exposi‡Æo aguda. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a contribui‡Æo individual de cada enantiômero de MDMA isoladamente, comparada com a mistura racêmica, no estresse oxidativo hepático, renal e estriatal de ratos Wistar.

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Graziela Costa Bósio Mariúba é Bacharela em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2007) e Mestra em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela Universidade de SÆo Paulo (2012). A presente obra é reprodu‡Æo fiel da Disserta‡Æo de Mestrado da autora.

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