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O trabalho investiga como as diversas estruturas federais resolvem os problemas de a‡Æo coletiva inerentes aos processos de negocia‡Æo para a produ‡Æo de políticas públicas intertemporais. Com tal propósito, tomam-se as rela‡äes intergovernamentais como objeto de análise. As hipóteses centrais do trabalho defendem que os níveis de conflitividade latente na Pólis estÆo relacionados com: 1) os graus de insulamento burocrático no processo de constru‡Æo da Pólis Nacional; 2) as características de seu federalismo fiscal e; 3) a estrutura de seu sistema partidário. A racionaliza‡Æo do sistema federativo será maior quando o sistema partidário, horizontalmente, for capaz de solucionar os problemas de a‡Æo coletiva que surgem ao longo do tempo. As hipóteses sÆo comprovadas através do estudo de caso do Brasil e da Argentina. Especificamente, apoia-se na narrativa histórica dos processos de forma‡Æo de ambos os federalismos e na análise de dados empíricos dos processos de discussÆo e implementa‡Æo da Lei de Responsabilidade Fiscal no ano 2000, no Brasil, e dos Pactos Fiscais nos anos de 1992 e 1993, na Argentina.

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Doutora em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e mestre em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro. É professora e pesquisadora da Escola de Política e Governo da Universidade Nacional de San Martín, Argentina.

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