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O homem já sonhava com o universo virtual desde a época dos filósofos gregos na Antiguidade, PlatÆo daria sentido a este desejo humano com o seu "Mito da Caverna", Bergson o citaria como "memória" e Deleuze como "lembran‡a",mas mesmo assim faltaria a interface que mediaria os dois universos: real e virtual. No séc. XX, os cientistas inventaram uma nova máquina sob o nome de ENIAC, um computador de 27 toneladas,uma máquina que através do desenvolvimento tecnológico possibilitou a cria‡Æo de uma interface para se relacionar com o universo virtual e que posteriormente se conectar com a realidade aumentada cuja grande vantagem é proporcionar interatividade em tempo real entre os dois universos. Sendo assim, o campo da arte nÆo pode estar aquém dos acontecimentos tecnológicos em pleno séc. XXI, a arte se redimensiona para os novos avan‡os e novas formas de aprecia‡Æo, se reinventa em suas inúmeras práticas artísticas, sendo uma delas, a arte na realidade aumentada.

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Chan Fang Lin é brasileira naturalizada, nasceu em Taiwan,formou-se em Artes Plásticas-Febasp e Letras-USP, concluiu Pós-Gradua‡äes em Comunica‡Æo em Arte-Educa‡Æo e Pedagogia. É Mestra em Artes Visuais pelo Instituto de Artes-Unesp. Realizou exposi‡äes de arte sob o nome de Chan Hauer, trabalha como professora de arte do Estado de SÆo Paulo.

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