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A semente de chia (Salvia hispanica L.) faz parte da alimenta‡Æo básica da popula‡Æo da América desde 2600 a.C. e contém aproximadamente 30% de óleo, composto principalmente por ácidos graxos poli-insaturados da família ômega-3, com a maior concentra‡Æo de ácido graxo -linolênico dentre as fontes botânicas já estudadas. Nos últimos anos, a semente e o óleo de chia vêm sendo difundidos pelo potencial nutricional e tecnológico no uso de ingredientes funcionais para desenvolvimento de produtos alimentícios. Seu consumo pode ocorrer na forma de sementes inteiras, farinha, mucilagem e óleo extraído das sementes. O consumo da chia tem aumentado devido aos benefícios à saúde, já demonstrados em estudos epidemiológicos, in vitro e in vivo, associados ao elevado teor de ácido graxo -linolênico, fibra dietética, compostos bioativos, polifenóis e sua consequente propriedade antioxidante, anti-inflamatória e cardioprotetora. Porém, sÆo necessárias investiga‡äes mais detalhadas que avaliem os mecanismos moleculares, bem como o impacto da sua suplementa‡Æo, em longo prazo, para que este alimento possa ser utilizado como estratégia segura e eficaz na preven‡Æo e/ou tratamento de doen‡as.

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Rafaela da Silva MarineliNutricionista. Doutoranda da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).Juliana Bürger RodriguesNutricionista. Doutoranda da UNICAMP.Lilia ZagoProfessora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Helena Maria Andre BoliniProfessora titular da UNICAMP.Mário Roberto Maróstica Jr.Professor associado da UNICAMP.

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