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O coeficiente de detec‡Æo da hanseníase no município de Paracatu é elevado em menores de quinze anos, com cerca de 6,8 casos/10.000 hab. em 2003, e classificada como hiperendêmica. O estudo objetivou distribuir territorialmente os casos de hanseníase em adolescentes e crian‡as escolares, utilizando a estratégia da busca ativa de casos. Realizou-se um estudo de coorte descritiva e ecológico com 16.623 escolares entre janeiro de 2004 a junho de 2006. Foram diagnosticados 68 casos da doen‡a, 74,9% paucibacilares. Cerca de 85,2% residiam na área urbana, 55,8% eram mulheres, predominando a doen‡a no grupo de 10 a 14 anos. Houve um incremento de 38,2% na detec‡Æo dos casos, dando visibilidade à prevalência oculta. A distribui‡Æo da endemia hansênica entre os escolares, tem destaque para as regiäes da periferia (Leste, Sul, parte do Norte e da regiÆo Central) do município, sugerindo a necessidade de incrementar a‡äes de controle da endemia nessas regiäes. O geoprocessamento das informa‡äes por meio da busca ativa entre escolares permitiu uma visibilidade da hiperendemia da hanseníase por regiÆo, possibilitando aperfei‡oamento da vigilância da enfermidade em Paracatu - MG.

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Enfermeiro da Funasa - MS. Especializa‡Æo em Saúde Pública, Mestre e Doutor em Ciências da Saúde e Pós-Doutor pela UnB - DF. Professor da Faculdade Tecsoma. Pesquisador Pleno Sem vínculo empregatício com o NESPROM-CEAM da UnB-DF.SupervisÆo de tutores e também tutor de diversos cursos EAD em parceria do Ministério da Saúde e Universidades Federais.

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