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Nas últimas décadas, verifica-se um crescente interesse científico e debate público a respeito dos potenciais efeitos adversos associados à exposi‡Æo humana e animal aos desreguladores endócrinos. µguas residuárias sÆo fontes de contamina‡Æo e, segundo a literatura, essas substâncias nÆo sÆo removidas por completo nos tratamentos convencionais de água e esgotos. A adsor‡Æo em carvÆo ativado tem sido apontada como uma op‡Æo para a remo‡Æo. A eficiência do carvÆo ativado, de um modo geral, depende da sua matéria-prima, da área superficial, distribui‡Æo do tamanho dos poros e das características dos compostos a serem adsorvidos. O presente trabalho contempla a avalia‡Æo da remo‡Æo dos desreguladores endócrinos por carvÆo ativado em pó (CAP), sob condi‡äes controladas em laboratório, com ênfase no 17beta-estradiol devido ao potencial de risco aos seres vivos. A metodologia consistiu em ensaios de capacidade adsortiva realizados com amostras preparadas com água deionizada e CAPs produzidos no Brasil (3 de origem vegetal e 1 de origem animal). Para as análises residuais optou-se pelo método ELISA.

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Deborah Freitas Veras é Mestra em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Graduada em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília(UnB)/Brasil e Especialista em Controle Governamental por meio de uma institui‡Æo privada brasileira.

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