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Adentrar no universo da etnia Kambiwá traz-nos um pouco mais de clareza da diversidade que compäe as popula‡äes indígenas distribuídas pelo Brasil, em particular essa etnia do sertÆo pernambucano. Ainda mais quando se trata das mulheres indígenas que transitam pelas desigualdades de gênero e no caso também de etnia é possível compreender minimamente as peculiaridades que sÆo inerentes a estes povos. NÆo é por acaso que com muitas lutas e conquistas possuem um Subsistema de Saúde Indígena, que faz parte do SUS, mas que possui muitas fragilidades para ser de fato voltado as especificidades indígenas. Nesse contexto que a enfermagem como ciência do cuidado deve pautar-se na constru‡Æo e consolida‡Æo de modelos assistenciais emancipatórios baseados no respeito às culturas, em um cuidado que deve se basear nas necessidades das pessoas, tal como preconiza a Teoria Transcultural do Cuidado de Madeleine Leininger utilizada neste estudo. Nesse sentido buscamos analisar práticas e cuidados em saúde reprodutiva de mulheres da Etnia Kambiwá baseados nessa teoria a partir da descri‡Æo de tais práticas e cuidados, identificados a partir da descri‡Æo do autocuidado e daquele ofertado no SUS.

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Enfermeiro Obstetra na Maternidade Climério de Oliveira - Universidade Federal da Bahia, Ex-Professor Substituto da Escola de Enfermagem da UFBA, onde atuou na disciplina Enfermagem na Aten‡Æo a Saúde da Mulher em Maternidade. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Gradua‡Æo em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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