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Podemos caracterizar diferentes tipos de mobiliza‡äes da sociedade em prol da natureza em cada momento da história, desde representa‡äes mais filosóficas até decisäes voltadas para políticas públicas. Entretanto, a atual discussÆo sobre os problemas ocasionados aos ecossistemas tem se configurado também em novas formas de atua‡Æo que envolvem o campo econômico. Os diferentes mercados passam a ser incluídos como espa‡os de possibilidades de prote‡Æo ambiental, o que provoca mudan‡as perceptíveis, pela ado‡Æo da no‡Æo que vem sendo denominada como "desenvolvimento sustentável" e pela cria‡Æo de tentativas para descarbonizar as atividades produtivas (neutraliza‡Æo do CO2). Mas esta nova forma de preserva‡Æo ambiental só vem sendo possível e legitimada a partir da participa‡Æo de movimentos ambientalistas, o que causa estranheza, já que tradicionalmente esses movimentos buscaram distanciamento da lógica do mercado. A partir de uma abordagem etnográfica do pensamento moderno, que trata da emergência e das possibilidades de um novo tipo de desenvolvimento, o livro visa apresentar o debate em torno das ideais do pensamento voltado para sustentabilidade.

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Professor de Sociologia no ensino médio no estado do Paraná. Antropólogo formado na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH), na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), no curso de Ciências Sociais (bacharel e licenciado), no ano de 2007, e mestre em Organiza‡äes e Sociedade (2011) pela mesma institui‡Æo.

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